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Depressão pós-parto: causas e sintomas da depressão pós-parto

Ter um bebê é uma das maiores felicidades, um dos momentos mais alegres na vida de uma mulher. Mas, também pode ser um dos momentos mais tristes. Na verdade, no pós-parto ocorre uma montanha-russa de emoções na mulher. Então, é comum que sentimentos de alegria, de felicidade e de contemplação da nova criança, sejam alternados com momentos de tristeza, choro, raiva e ansiedade. Isso ocorre com um grande número de mulheres, normalmente isso dura de dois a cinco dias, e vai embora rapidamente. Mas, em algumas mulheres esses sintomas não vão embora, e essas mulheres podem desenvolver a depressão pós-parto. Essa depressão atinge até 13% das novas mães.

O que é depressão pós-parto?

A depressão pós-parto é uma condição de saúde mental que acomete mulheres após o parto. Ela é caracterizada por alguns sintomas, como: tristeza intensa, rejeição ao bebê, ansiedade, medo, insônia ou excesso de sono, dentre outros. Por isso, tanto a mãe, quanto o desenvolvimento da criança, podem ficar comprometidos.

Causas da depressão pós-parto

Assim que a mulher tem o bebê, ocorre uma queda abrupta dos hormônios. A queda desses hormônios leva, uma grande parte das mulheres, a um tristeza, que dura, em geral, de dois a cinco dias. Isso é chamado blues puerperal. Por isso, tudo bem sentir-se um pouco mal no pós-parto. Mas, se esses sintomas de tristeza, desânimo, angústia, choro, durar mais de duas semanas, existe o risco de desenvolver a depressão pós-parto.

A alteração de rotina e de sono é um fator determinante também, pois, isso altera o humor. E é muito comum que mulheres na fase de puerpério durmam menos, além de terem que se adaptar a uma nova rotina. Por isso, o apoio familiar é importante, para auxiliá-las nesse momento.

Sintomas depressivos e ansiosos antes do parto também são fatores de risco. Pois, mulheres com depressão e ansiedade não tratadas têm 7 vezes mais risco de desenvolver depressão pós-parto.

Falta de suporte social e emocional da mãe. Como dito anteriormente, a fase de pós-parto é difícil e desafiadora. Por isso, a mulher que não sente que tem um suporte, tanto do companheiro quanto da família, ela está em alto risco de desenvolver de pressão pós-parto.

Como diferenciar tristeza de depressão pós-parto?

É muito comum o pós-parto apresentar alguns sintomas que parecem um quadro depressivo, isso é chamado blues puerperal, até 80% das gestantes podem desenvolver isso em um pós-parto por causa de todas as mudanças hormonais, e da organização da própria vida dessa mulher que vai mudar muito no momento pós-parto. Então, surgem sintomas, como tristeza, choro fácil, desânimo, insônia, que são sintomas também relacionados à depressão. Mas, o blues puerperal começa aproximadamente no 3º dia do pós-parto e dura cerca de 14 dias. Então, depois desse período os sintomas melhoram, não é preciso fazer nenhum tratamento específico para aquela gestante. Ela precisa de suporte da família, de apoio, suporte do médico, para diferenciar o que é normal do que não é normal.

A depressão pós-parto costuma aparecer depois. Assim, se persistirem esses sintomas após o 14º dia, ou se depois do primeiro mês pós-parto os sintomas aparecerem novamente, acompanhados de irritabilidade, ansiedade, medo de cuidar do neném ou medo de não conseguir cuidar do neném, a paciente no pós-parto precisa procurar ajuda. Pois, a depressão pós-parto pode prejudicar muito o contato dessa mulher com o seu bebê. Isso pode prejudicar desde a amamentação, até os cuidados que ela vai ter com ele. Além disso, pode prejudicar o desenvolvimento dessa criança, por causa da ausência do suporte materno nesse período.

Como ajudar?

Em primeiro lugar, a rede de apoio é essencial. Dessa forma, procure ficar próximo à mulher e ajude-a em todas as tarefas possíveis. Alguns bebês são muito difíceis, dificultando ainda mais para a nova mamãe. Então, busque ajudá-la da melhor maneira possível, para que ela não fique sobrecarregada. Além disso, é importante que a mulher tenha um tempo para si, o que é difícil nessa fase. Então, tente proporcionar-lhe um tempo, para que ela tenha um banho longo, consiga fazer sua refeição tranquilamente, tenha pelo menos 15 minutos sozinha para fazer algo que goste. Toda mulher precisa de alguém para ajudá-la a cuidar do seu bebê quando ele estiver com cólica, ou para trocar o bebê após a amamentação, enfim, é importante que a mulher tenha com quem contar.

É preciso da presença da família e amigos, para que a mulher tenha uma estrutura mínima para ter seus momentos individuais. Além disso, não dê palpites desnecessários. Desse tipo de ajuda nenhuma mãe precisa. Cobrar, apontar o dedo e criticar, nesse momento, faz a mulher ficar muito preocupada e se sentir pior. Ofereça a essa mulher, ajuda, cuidado, apoio, momentos onde ela possa ser ela mesma, para que ela possa estar inteira, saudável e bem disposta para cuidar do seu bebê, que é uma tarefa gigantesca.

Fonte: Pós-parto

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