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Preparação para o Parto: Técnicas e Opções de Parto

Preparação para o Parto, Técnicas ,Opções de Parto. Por volta da 40ª semana de gestação, o corpo da mulher costuma sinalizar que o pequeno está pronto para vir ao mundo.

O ideal é que a mamãe se organize para quando esse momento chegar. Neste post, vamos apresentar dicas para que você saiba como se preparar para o parto e evitar ser pega de surpresa. Confira!

  1. Faça exercícios físicos

Durante a gestação, a prática de exercícios físicos regulares têm a função de aliviar as dores e desconfortos causados pelas diversas mudanças no organismo, além de promover um fortalecimento da musculatura e facilitar o desempenho na hora do nascimento do bebê.

Alguns exemplos de exercícios que atuam como fortalecedores podem ser listados a seguir:

  • encoste as costas em uma parede, sentada no chão, junte os pés e deixe as pernas em forma de borboleta; empurre as pernas com os cotovelos;
  • com as costas apoiadas na parede, separe os pés, para manter o equilíbrio, e deslize até que as coxas estejam em uma posição paralela com o chão; em seguida retorne à posição inicial;
  • com as mãos e joelhos no chão e a cabeça no mesmo ângulo que as costas, encolha a barriga e arqueie as costas para cima, imitando um gato.

É claro que o tipo de exercício, a intensidade e a frequência devem ser indicados pelo seu médico de confiança e acompanhados por um profissional de Educação Física capacitado a lidar com gestantes. Procure sempre a orientação profissional para evitar complicações.

Além disso, lembre-se sempre de usar roupas e sapatos confortáveis para fazer exercícios, se alongar apropriadamente e beber bastante água.

Dica: Ocitocina no trabalho de parto: o que é e como funciona?

  1. Esteja preparada psicologicamente

Todo o processo da gestação, incluindo o parto e a maternidade, são momentos de grande importância emocional. Esteja preparada psicologicamente para encarar não só os momentos difíceis na hora do parto, mas também os desafios da nova vida como mãe.

Estar na companhia do parceiro ou de algum parente em quem você confie ajudará a ter mais segurança e tranquilidade durante o parto e a tolerar mais a dor das contrações.

  1. Mantenha uma alimentação saudável

A gravidez já é, por si só, considerada um fator essencial para a ocorrência de obesidade na saúde das mulheres. Mas além disso, o peso e tamanho que o feto adquire durante a gestação é fundamental para o sucesso do parto vaginal e é influenciado diretamente pela dieta da mulher. Um bebê muito grande pode inviabilizar um parto normal caso a mãe não tenha uma bacia larga o suficiente.

Substituir alimentos processados por opções mais naturais é a melhor escolha. Alimentos mais saudáveis ajudam no desenvolvimento e fortalecimento do bebê e evitam doenças, tanto na gestação quanto no pós-parto, permitindo que o parto normal aconteça mais tranquilamente.

Procure sempre a orientação de um nutricionista desde o início da gravidez para elaborar uma dieta que seja mais adequada para você.

  1. Conheça a maternidade e o médico

É importante conhecer a maternidade com antecedência e saber se a estrutura é adequada, se está preparada para o tipo de parto que você escolheu e principalmente se é do seu agrado. Converse com seu médico sobre a maternidade que você pretende escolher, uma vez que ele também deve estar ciente das instalações do hospital e saberá indicar pontos positivos e negativos do serviço prestado.

  1. Prepare a mala da maternidade

Um preparativo importante mas que acaba sendo deixado de lado no momento da ansiedade é a preparação dos itens que devem ser levados para a maternidade. O ideal é que as malas já estejam prontas a partir da 36ª semana de gravidez, uma vez que o bebê pode nascer a qualquer momento e você poderá estar muito preocupada com o que vem pela frente. Então separamos algumas dicas sobre o que levar para você e para o bebê.

  • A mala da mamãe
  • pijamas ou camisolas com abertura na frente (para facilitar a amamentação);
  • calcinhas que sejam confortáveis;
  • chinelo ou rasteirinha;
  • meias;
  • sutiã de amamentação;
  • conchas ou absorventes para o seios;
  • produtos de higiene pessoal (caso seja da sua preferência ou a maternidade não ofereça);
  • absorventes;
  • roupas para a saída do hospital;
  • máquina fotográfica e filmadora (lembre-se das pilhas extra e carregadores de bateria);
  • livros e revistas;
  • lembrancinhas e enfeites;
  • telefones das pessoas que precisam ser avisadas;
  • carteirinha do plano de saúde (se tiver);
  • cartão de pré-natal ou carta do médico;
  • documentos pessoais.
  • A mala do bebê

As fraldas descartáveis costumam ser oferecidas pelas maternidades e hospitais, portanto não se preocupe com elas neste momento. Veja o que levar para o bebê:

  • macacões tamanho RN;
  • bodies ou camisas;
  • calças com pezinhos;
  • manta de algodão;
  • xales de lã ou linha (pode ser um só caso o clima esteja quente);
  • casaquinhos de lã;
  • fraldas de tecido para apoiar no ombro e limpar a boca;
  • pares de meia (caso esteja muito frio).

Lembre-se de lavar todas as peças com sabão neutro e separar roupinhas que sejam adequadas à época do ano.

Dica: Mamãe de primeira viagem: 5 segredos que ninguém te contou sobre maternidade

  1. Conheça os sinais do parto

Quando o corpo da mulher começa a se preparar para o parto, as contrações uterinas passam a ser mais frequentes e desconfortáveis. Elas se iniciam nas costas, seguindo para a parte inferior do útero, sendo mais dolorosas e regulares.

Pode ser que ocorra um sangramento, como se fosse menstruação ou até maior, com cólicas ou contrações. Caso isso aconteça, não perca tempo e se dirija imediatamente ao hospital.

O mesmo procedimento precisa ser obedecido caso haja o rompimento da bolsa d’água e o líquido amniótico apresente um tom esverdeado: esse é mais um sinal de que está na hora de ir para o hospital. Geralmente, o líquido é o bastante para descer pelas pernas e molhar o chão, embora possa sair em pequenas quantidades. É preciso ficar atenta!

  1. Se informe sobre o armazenamento das células-tronco do cordão umbilical

As células-tronco presentes no cordão umbilical são especiais, pois têm um grande potencial para serem utilizadas no tratamento de mais de 80 doenças, especialmente as doenças hematológicas (doenças do sangue). Por serem células mais imaturas, são imunologicamente mais tolerantes, característica que as fazem apresentar riscos menores de rejeição quando comparadas às células-tronco da medula óssea de um adulto.

Além dessas razões, pesquisas em fases avançadas usando as células do cordão umbilical trazem esperança na comunidade científica para o tratamento de doenças comuns e ainda sem cura, como: a paralisia cerebral, autismo e AVC.

Por isso, se ainda não pensou nesse assunto, considerar armazenar as células-tronco do cordão umbilical do seu bebê é uma decisão importante que deve ser tomada durante a gravidez. Coletar e armazenar essas células têm alguns custos e, decidindo pelo armazenamento, um planejamento prévio vai ajudar a viabilizá-lo com mais tranquilidade.

Se preparar para o parto é essencial para que, ao chegar a hora, você esteja com tudo pronto, não fique apavorada com o momento e possa receber o seu bebê de forma e com muita alegria!

Tipos de parto: Como fazer a escolha?

Existem dois principais tipos de parto: Vaginal ou Cesárea. A partir de cada um, surgiram variações que se adequam a cada estilo de vida de cada mulher. O fato é que, ainda que se recorra aos tipos de parto mais naturais, o acompanhamento e a presença de uma Ginecologista Obstetra são essenciais para garantir a saúde da mulher e do bebê.

Por isso, quando a hora da escolha chegar, não deixe de conversar com sua Ginecologista Obstetra sobre cada um dos tipos de parto e tenha certeza das suas alternativas. Assim, há mais chances de que tudo corra bem. Afinal, existem questões individuais que podem acentuar a preferência por um tipo, mas também existem questões de saúde que podem interferir no que foi escolhido.

É nesse sentido que ressaltamos: ninguém melhor para fazer essa avaliação do que a sua Ginecologista Obstetra!

Parto Vaginal

O parto vagina tem suas variações e muitas pessoas confundem-nas entre parto normal, natural e/ou humanizado. Sendo que a única coisa em comum entre eles é o fato de que o bebê nasce pelo canal vaginal. Ou seja, indica os partos que não são cirúrgicos.

Parto Natural

O parto natural, além de não possuir interferência cirúrgica, também busca o mínimo de intervenção médica. Desse modo, a mulher escolhe não fazer uso de anestesias ou episiotomia, por exemplo. Assim, recorre a métodos naturais para reduzir o estresse e o desconforto. A ideia é fazer com que o bebê nasça da maneira mais natural possível, sem intervenções e a partir da autoridade da mulher. Isso quer dizer que é a mulher quem vai determinar a chegada do bebê, de acordo com os sinais do seu corpo.

Método Leboyer

O método Leboyer foi desenvolvido por um médico francês nos anos 70. O método também é conhecido como parto sem violência. Isso porque, seguindo a ideia do parto natural, o método busca que a chegada do bebê seja o menos estressante possível.

Parto Normal

O parto normal é o mais conhecido dentre os partos vaginais.
Nesse tipo de parto, pode ocorrer a intervenção de medicamentos para dor e a episiotomia, ainda que o bebê nasça pelo canal vaginal.
Porém, como em todo parto vaginal, é preciso que uma Ginecologista Obstetra avalie as condições de saúde da mulher e do bebê para ter certeza de que o parto normal é a melhor opção.

Parto humanizado

O parto humanizado não significa, necessariamente, uma mudança no método. Mas diz respeito ao modo como a gestação e o parto são tratados. Ou seja, oferece maior autonomia à mulher ao respeitar suas escolhas e proporcionar uma assistência voltada às suas necessidades.

Assim, o parto humanizado compreende que a mulher deve ditar o que é melhor para si, desde que não coloque sua vida ou a via do seu bebê em risco. Por isso, a assistência médica é essencial para avaliar as condições de saúde da mãe e do bebê. E, ainda que as escolhas da mulher não possam ser atendidas, o parto pode ser humanizado a fim de tornar a experiência dessa mulher e do seu bebê o menos estressante possível.

Por isso, a mulher pode decidir por luz acesa ou apagada no momento do parto, por exemplo. Assim como quem vai lhe acompanhar, onde será o parto e em qual posição ela prefere ter seu bebê. É nesse sentido também que a mulher escolhe se quer/precisa de anestésicos, comer ou amamentar depois do parto.

Parto na água

O parto na água é realizado em uma banheira. O seu principal conceito é que, ao cair na banheira de água morna, pode tornar menos traumatizante para o bebê. Isso tendo em vista que, dentro do útero, o bebê também estava envolto em líquido amniótico, o que mantém o bebê quentinho.

Assim, quando ele cai em uma banheira de água morna, ainda se sente quentinho. Não há riscos de afogamento do bebê – desde que seja acompanhado por profissionais -, porque durante alguns segundos, ele continua “respirando” pelo cordão umbilical.

Sendo que outra vantagem do parto na água é que a água morna pode aliviar as dores e a tensão da mulher.

Parto de cócoras

O parto de cócoras consiste em estudos sobre a posição em que a mulher se encontra na hora do parto pode influenciar seu corpo. Assim, em uma posição agachada, o parto pode ter algumas vantagens para a mulher e para o bebê. Como, por exemplo, pode fazer com que o parto corra de maneira mais rápida. Isso porque essa posição ajuda a relaxar a musculatura da mulher, aumentando a abertura do períneo e contando com a ajuda da gravidade.

Entretanto, alguns cuidados são essenciais. É preciso ter certeza de que o bebê está posicionado de cabeça para baixo, se a mulher tem a dilatação necessária para o parto e se o bebê pesa menos de 4Kg. Afinal, tudo isso pode dificultar o parto de cócoras e até sinalizar um risco para as duas vidas.

Cesárea

A cesárea é feita através de intervenção cirúrgica, sendo feita por escolha da mulher ou em casos em que o parto vaginal apresenta riscos à vida e à saúde da mulher e do bebê. Ainda que seja eficiente nesses casos, hoje há um alto índice de cesáreas sendo feitas no Brasil. Mas a OMS recomenda que nos casos em que não há riscos, o parto vaginal seja mais incentivado. Isso porque o parto cesariano ainda é uma cirurgia e também apresenta seus riscos, assim como uma recuperação mais longa do que o parto normal, por exemplo.

Cesárea humanizada

Como já falamos, o parto humanizado não precisa, necessariamente, ser vaginal. Afinal, o que o torna humanizado é o fato de levar em consideração a opinião da mãe e suas escolhas.

Por isso, ainda que o nascimento aconteça através de uma intervenção cirúrgica, a mulher tem mais participação e autonomia do que na cesárea convencional.

Ou seja, nesse tipo de parto, é permitida a presença de um acompanhante, música e até a possibilidade de união entre mãe e bebê logo após o nascimento.

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Preparação para o Parto: Técnicas e Opções de Parto

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